30 de março de 2011

Vietnã: de Hue para Hoi An

Nosso vôo de Ho Chi Min City era para Hue, eu ainda meio debilitada, chegando em Hue com chuva, susto, foi o primeiro aeroporto bem pequeno e não encontramos nada e nem ninguém para nos dar informações em inglês, pegamos um taxi, nossa idéia era pegar um ônibus na rodoviária para Hoi An, mas quem disse que o taxista nos entendia?

Ainda bem que ele ligou para outro taxista que falava e entendia inglês e consegui me comunicar, conversando com ele, a solução mais fácil era ir de taxi até Hoi An, por US$ 60,00. Diante das circunstâncias decidimos que era isso que faríamos, já tinha visto essa opção no Trip Advisor.

A viagem foi uma experiência meio tensa, além da chuva, carros, motos, caminhões e bicicletas dividindo uma pista simples, com acostamento meia boca... mas chegamos bem, sem sustos.

OBS: Peguem o Vôo para Da Nang para ir à Hoi An, meia hora de taxi apenas. Não conhecemos Da Nang, é um balneário de praia, cheio de resorts internacionais.

OBS2: Hue parece ter alguns monumentos interessantes para conhecer, infelizmente não ficamos na cidade.

29 de março de 2011

Vietnã: Ho Chi Minh City (Saigon) IV - Cu Chi Tunnels

Antes de comentar sobre Hoi An, PRECISO colocar aqui um último post sobre Saigon. Já dá para perceber que eu gostei muito da cidade, né? Mas o melhor passeio foi o último que eu fiz. É imperdível ir para os túneis de Cu Chi. Acabei pagando bem caro por esse passeio porque eu precisava voltar cedo para o hotel para irmos para Hue, mas dá para fazer por US$5,00.

Antes de viajar pedimos dicas para várias pessoas. Uma delas me indicou Cu Chi para ir, inclusive dando ênfase para a parte em que você pode atirar com as armas utilizadas na guerra do Vietnã. Adorei!

Em Cu Chi aprende-se muito sobre estratégias de guerra. É impressionante como conhecer a cultura local faz diferença. Os famosos túneis da guerra...Como cozinhar, cuidar de feridos, criar armadilhas para os opositores....e também quem eram os vietcongues. Os vietcongues eram trabalhodores que teoricamente eram aliados do Vietnã do Sul e durante a noite matavam os opositores do Vietnã do Norte. Bom, anyway, passeio sensacional. Não vou contar muito para não tirar a expectativa, mas algumas fotinhos valem a pena:






Eu atirei com a AK47 (curiosidade: a arma que mais matou no mundo). Mas é possível atirar com várias outras armas. Tá, não certei nem perto do alvo!!!!

Também dá para entrar nos túneis (última foto). Você pode andar 10, 100 ou 150 metros. os túneis foram adaptados para estaturas ocidentais (na época da guerra eram muito menores). Minha claustrofobia não permitiu andar nem 5 metros. Mas deve ser bem interessante.

Já comentei em posts anteriores que a vegetação da Ásia é muito parecida com a do Brasil. Lá em Cu Chi me obrigaram a experimentar mandioca....Tentei argumentar que conheço bem uma mandioquinha, mas não tive escolha. Comi. O problema é que lá eles comem com açucar....Uma afronta à nossa sensacional mandioquinha frita!!!!

27 de março de 2011

Vietnã: Ho Chi Minh City (Saigon) III

O hospital de Saigon é realmente bom (ver post anterior da Amelie)! E como o pessoal é educado! Nós fomos no final da tarde para o hospital e saimos de lá umas 10 da noite, eu morrendo de fome. Daí que eu percebi que não tem Mc Donalds no Vietnã....óbvio, eles odeiam tudo o que é americano (eles governo, não o pessoal que é de Saigon).

Falando um pouco sobre comida (a pedidos), depois de quase quinze dias na Ásia comendo várias comidas apimentadas, pricipalmente no Camboja, fiquei 4 dias em Saigon comendo pão e pizza. Meu estômago não aceitava de jeito nenhum pad thai, arroz, frango, abacaxi, castanha de caju e curry...Recomendo em Saigon os restaurantes dos hotéis, principalmente os que ficam na cobertura. Dá para ver bem a cidade, já que não tem muitos prédios. Mas a comida típica do Vietnã é sopa. Tomam sopa todas as horas do dia, inclusive no café da manhã. E olha que Saigon é uma cidade MUITO quente. Eu não experimentei nenhum, fiquei mesmo no pão e pizza nos primeiros dias e nas outras cidades voltei para as comidas asiáticas mais comuns aqui no Brasil.

No Vietnã a moeda é o dong. Chegando no país dá para tirar US$100 que dura por muitos dias. Isso dá 2 milhões de dongs mais ou menos, o que é super suficiente para pegar taxis, dar gorgetas, pagar a entrada dos lugares turísticos e demais coisas do dia a dia.

Apesar de Saigon ser uma cidade grande, são poucos os pontos turísticos para conhecer. O palácio do antigo governo do Vietnã do Sul é muito bonito. O jardim do lugar é muito bem cuidado, tem vários aviões/tanques usados na guerra, a arquitetura é sensacional e dá para aprender muito sobre a época da guerra. Claro que tem que ter um pouco de filtro pois os comunistas tentam fazer uma lavagem cerebral nas pessoas e colocam os norte americanos como os vilões da história o tempo inteiro. No mesmo dia dá para fazer essa visita e ir também no museu da guerra, que é bem pertinho. Super interessante o museu mas também tem que tomar cuidado com a forma que as informações são colocadas.



25 de março de 2011

Vietnã: visto, Delta do Mekong e outros contratempos

O brasileiro precisa de visto para  o Vietnã, você pode tirar nos países vizinhos, por exemplo o Camboja, o próprio hotel pode cuidar disso pra você ou então preencher o formulário online para o 'Vietnam Visa on Arrival', mas nós preferimos resolver as coisas por aqui, por isso mandamos nossos passaportes, formulários, fotos e taxas pagas, bem como os comprovantes de passagem para a Embaixada em Brasília que nos concedeu o visto por 15 dias e nos mandou o passaporte de volta.

Saigon é uma cidade que terei de voltar, os posts ficarão por conta da Ana, que visitou a cidade e conheceu a história da região... eu conheci o quarto do hotel, repouso é repouso...
A impressão "boa" que tive de lá? Fui muito bem atendida no FV Hospital, onde cheguei com 41 graus de febre, médicos, enfermeira, assistente de enfermagem e recepcionista, todos falavam inglês e minha prescrição médica veio em inglês também. Foi tudo muito rápido e fácil. Não consigo imaginar se no Brasil o atendimento para estrangeiro seria assim... mas acho que não (exceto em alguns poucos), e se na identificação deles constaria qualquer indicação de que falariam inglês.

Enfim, fizeram exames de sangue, radiografia (digital) e me medicaram, duas horas depois assinei o prontuário e meu seguro de viagem já tinha acertado o pagamento de tudo (Ana você foi sensacional: Thanks amiga!). Depois disso alguns dias de repouso no hotel e já estava melhor, pronta pra outra. Decidi compartilhar, porque depois de anos de viagem foi a primeira vez que tive um contratempo deste tipo e deu tudo certo no final e vai que alguém precisa de atendimento em Ho Cho Min City? Já tem uma boa indicação de hospital por lá.

O único lugar que conheci perto de Saigon foi o Delta do Mekong, passeio de um dia que a Ana já contou, reservamos pela Exotissmo e foi muito legal, passemos pelo Delta de Barco, pelo mercado de barcos, todos os tipos de frutas e hortifruti tinham por lá, eles penduram os produtos para ficar visível de longe. Fomos até casa de comerciantes locais onde vimos a produção de alguns produtos locais (até galo de briga tinha exposto).


Depois um velhinha nos levou numa 'canoa' por uma das ramificações menores e por fim, um passeio de bicicleta até a casa de uma família antiga, onde funciona um ótimo restaurante, que serve comidas típicas. A mulher que nos servia usava apenas hashis e descascou camarões com uma rapidez incrível.
Nosso serviço de bordo

Recomendo!

23 de março de 2011

Vietnã: Ho Chi Minh City (Saigon) II - Delta do Mekong

Antes de ir viajar nós agendamos uma visita para o Delta do Mekong com a agência Exotissimo. Valeu bastante a pena porque chegamos a noite e não tínhamos tempo para procurar tours. Assim não perdemos tempo de viagem procurando agências. Mas uma dica boa é chegar em Saigon e ir direto para a Pham Ngu Lao, rua que tem infitas agências de turismo com tours baratos. A vantagem do tour pela Exotissimo é que era só para nós duas, super private, mas com a desvantagem de ser caro.

Um guia foi nos buscar cedo no hotel com um carro e nós viajamos por um pouco mais de duas horas até pegar o barco para fazer o passeio no Mekong. A qualidade do serviço foi incrível. Um barco super bom, com frutas, chá, bicicleta e além de tudo confortável. Passamos por mais um mercado flutuante e na primeira parada visitamos algumas casas locais com pequenas produções de pinga de coco, bala de coco, folhas de arroz e outras iguarias da região. Dá inclusive para entrar nas casas e ver como o pessoal mora. Cultura bem diferente.

Essa foto eu coloquei para mostrar as regatas super legais que compramos em Ko Phi Phi
 




Passeamos de canoinha pelas partes mais estreitas do rio, usando um chapéu de arrozeiro:



Andamos de bicicleta pelas vilas do Mekong, nas ruas super estreitas e fica uma dica super importante: não tirar fotos nem filmar enquanto estiver andando de bicicleta! E sim, passa uma bicicleta e uma moto nesse espacinho ao mesmo tempo, é só não se desesperar!


Para fechar o passeio, almoçamos em uma casa local. Muita comida bem gostosa:


O delta do Mekong me lembrou muito o Pantanal. A vegetação, a comida...Incrível como dois países tão distantes podem ter fauna e flora tão parecidas!

22 de março de 2011

Vietnã: Ho Chi Minh City (Saigon)

Saigon....a cidade mais famosa do Vietnã! A mais descolada e com o pessoal mais simpático também! Saigon era, antes da Guerra do Vietnã, a capital do Vietnã do Sul. Mais liberal que o restante do país, tem aproximadamente 7 milhões de habitantes (dados do pessoal local, nas fontes mais confiáveis achei algo em torno de 6 milhões). E pasmem...quase não tem prédios...imagina a área que não deve ocupar!!!

Com o final da Guerra, o Vietnã do Norte, comunista, tomou conta da cidade e mudou o nome para Ho Chi Minh City (Ho Chi Minh foi um estadista vietnamita que é venerado pelos comunistas). Além de mudar o nome, os comunistas espalharam bandeiras pela cidade inteira - tanto com o símbolo do comunismo como a bandeira do Vietnã. Imagina só como o povo da cidade não é amargurado...Ai de você chamar de outro nome senão Saigon.

A história da cidade é muito interessante. Passaram por lá franceses, americanos, cambojanos, tailandeses...Tudo contribuiu para a característica do lugar. A história da Guerra (que durou MUITO mais tempo do que imaginamos) é fantástica, principalmente para aprendermos que o mais importante estratégicamente é conhecer a cultura local e não necessáriamente ter o armamento mais pesado.

A chegada no Vietnã (do aeroporto internacional) já mostrou um pouco como a cultura é diferente dos outros países que visitamos nessa viagem. É difícil achar alguém que fale inglês bem...taxista então - impossível. O trânsito da cidade é MUITO caótico. E eu achando que o máximo de insanidades no volante que ia ver era no Camboja. Lá tem muita moto e muito carro. Trânsito lento e sem respeito nenhum das leis por parte dos motoristas.



Em um dos dias que eu estava passeando pela cidade e fui expulsa do Museu exatamente as 5pm quase fui atropelada por uma moto na calçada!!! Eles não estão nem aí para pedestres ou sinaleiros. Passam por cima de tudo mesmo.

Ficamos no Hotel A&EM, no centro histórico da cidade. Super bem localizado e muito bom. Só que lá ninguém fala inglês. Pedir uma torrada no quarto foi impossível - mesmo!

No Vietnã as pessoas tem o costume de comer sentadas em micro cadeiras nas ruas. E comem de tudo, inclusive coisas que estamos acostumados a comer no almoço, mas em pleno café da manhã. Aquele cheiro todo de comidas super temperadas me dava embrulho no estômago na porta do hotel.

Camboja: Phnom Bakheng, Preah Khan e Banteay Srei

O PHNOM BAKHENG fica numa colina, que você pode subir a pé ou de elefante (custa US$ 20,00), é lá que os turistas vão para ver o pôr do sol... Chegue cedo para garantir um bom lugar, sente por lá e aproveite, uma iPod pode ajudar. Fica bem cheio, tão cheio que as pessoas acabam ocupando as escadas e pode ficar difícil de sair de lá de cima.
É muita gente que tem lá em cima.
Pena que tinham algumas nuvens, mas valeu a pena mesmo assim. Essa foi a melhor que conseguimos:


PREAH KHAN é bem grande, fácil de se perder andando por seus corredores, nosso segundo dia de tour começou por ele. O que mais gostamos? Não tinha excursão quando estávamos lá, uma calma que não tem preço.

BANTEAY SREI é o templo mais afastado de fomos, fica 32 Km ao nordeste de Siem Reap, também é o mais diferente, pois não é tão alto e foi construído com uma pedra rosada.


Definitivamente Siem Reap (Angkor) é uma lugar mágico...

21 de março de 2011

Camboja: Ta Prohm



Se Angkor Wat e Angkor Thom são prova de que os antigos Cambojanos eram brilhantes, TA PROHM nos lembra o quão forte e poderosa é a natureza. Essa frase pode ter soado um pouco piegas, mas o 'fenomeno' ocorrido aqui é deixar qualquer um impressionado.


Árvores gigantes cresceram sobre estes templos, com suas raízes 'abraçando' suas paredes e suas torres, e ele é todo circundado pela mata. A ação da natureza modificou estes templos, algumas estruturas não resistiram a força das raízes, mas é isso que o torna tão especial. 


 Foi neste templo que foi filmado Tomb Rider, mas eu me senti mesmo dentro de um filme de Indiana Jones...

 Fantástico, hein?

20 de março de 2011

Camboja: Angkor Thom

A cidade fortificada de Angkor Thom foi construída pelo Rei Jayavarman VII (1181/1219), hoje sobraram apenas ruínas das construções religiosas, que foram construídas em pedra, enquanto que os prédios públicos e particulares eram de madeira. Angkor Thom tem 5 portões, o lado leste tem 2, e em todos eles foram construídas 54 estátuas de deuses do lado esquerdo e 54 estátuas de demônios do lado direito.

Portão Sul
O mais bonito deles é o BAYON, composto originalmente de 54 torres decoradas com 216 faces gigantes de 'Avalokiteshvara', o Buda da compaixão, sorrindo.
Não sei dizer quantas torres restaram, mas o templo é muito bonito, imagine na época...
O BAPHON marcava o centro da cidade que existia antes de Angkor Thom, foi praticamente destruído pelo Khmer Rouge e está em lenta reconstrução, sua estrutura central não é aberta ao público, parte pode ser visitada desde novembro de 2010.
Tem um Buda reclinado em alguma parte, que não encontramos...
Curiosidade: Quando Angkor Thom foi construída estimam-se que que sua população era de 1 milhão de pessoas, na mesma época Londres tinha aproximadamente 50 mil habitantes.

18 de março de 2011

Camboja: Angkor Wat


Angkor Wat, imagem do site Famous Wonders

Definitivamente Siem Reap e seus templos valem mais posts, falarei um pouco mais sobre aqueles que mais gostamos, os mais diferentes. É claro que em dois dias nós não conhecemos todos os templos, mas caminhamos bastante entre eles...

ANGKOR WAT é considerado por muitos como o coração do Camboja. A maior estrutura religiosa do mundo é o símbolo nacional (bandeira), o epicentro da civilização Khmer, orgulho nacional. Foi construído pelo Imperador Suryavarman II (1113/1140), que unificou o Camboja e ampliou a influência Khmer por grande parte do Sudeste Asiático.
Detalhes nas paredes de Angkor Wat
Vista do piso superior
Sua estrtura impressiona, salta aos olhos do visitante, instiga... foi nosso primeiro templo, o mais cheio também, abrimos o tour com chave de ouro, a arquitetura é harmoniosa e simétrica, os detalhes estão em toda parte, interna e externamente, tem muita área verde e é cercado por água (fotos aéreas), e é o único que está voltado ao Oeste (acabei de reparar no mapa isso, interessante).
Algumas escadas foram substituídas
Ainda não consigo imaginar como foi contruir estes templos, como foi orná-los ... acho que terei que voltar lá para pensar mais sobre esse assunto! Uma boa, hein? 

17 de março de 2011

Camboja: Templos de Angkor

Bayon, no Angkor Thom
Angkor é um dos locais arqueológicos mais importantes no Sudeste da Ásia, entre templos e área verde, sua extensão é de aproximadamente 400 Km². O Parque Arqueológico de Angkor contém as magníficas ruínas de diferentes capitais do Império Khmer, entre os séculos IX e XV, incluíndo o famoso templo de Angkor Wat (o mais bem conservado deles). Em 1992, a Unesco listou Angkor como  Patrimônio Cultural da Humanidade.

O Império Khmer começou com Jayavarman II que se auto proclamou 'Monarca Universal' no ano de 802, foi ele quem iniciou o legado de Angkor, com sua incrível rede hidráulica de bacias hidrográficas, canais e plantações de arroz que não só garantiu subsistência de milhões de pessoas, mas também permitiu acumular um excedente usado para financiar suas inúmeras construções. E o declínio do Império foi no auge da sua admirável produtividade, há indícios de que a rede de irrigação foi sobrecarregada e começou a sedimentar devido ao enorme desmatamento nas áreas densamente povoadas ao norte e leste de Angkor.
Mapa do Parque Arqueológico de Angkor

Angkor, sem sombra de dúvida, é um dos lugares mais fascinantes que eu já fui, fizemos apenas dois dias de tour entre seus templos, nossa visitação foi dividida em:

1º dia: Circuito Curto - Começamos o dia em Angkor Wat, depois para o Angkor Thom, pelo portão sule o motorista do Tuk Tuk nos deixou no Bayon (lindo, lindo lindo), de lá andamos até o Baphuon, Phimeanakas, Terrace of the Elephants e Terrace of The Leaper King (onde paramos para almoçar), depois no Tuk Tuk novamente, fomos ao Ta Prohm, que é muito legal com as raízes das árvores passando por cima da estrutura do templo (o filme Tomb Rider foi filmado aqui), depois para o Banteay Kdei e terminamos o dia no Phnom Bakheng, para ver o por do sol.

Banteay Kdei
2º dia: Circuito Longo - Passamos por Angkor Wat e Angkor Thom diretamente para o Preah Khan, depois o Preah Neak Pean, que é uma espécie de 'Templo Ilha' (uma piscina quadrada cercada por outras quatro menores, a água fluía por elas pelas fontes em forma de cabeça: humana, elefante, cavalo e leão), Ta Som, East Mebon (tem um formato de pirâmide) e para o Banteay Srei, que fica 37 Km de Angkor Wat. Neste dia vimos o por do sol da piscina do hotel, porque realmente estávamos muito cansadas.

Preah Neak Pean
Por do sol relaxante

Curiosidades:
* A palavra 'Angkor' vem do sânscrito e refere-se a 'cidade', já as palavras 'Thom' e 'Wat' são do idioma Khmer e sua tradução é 'grande' e 'pagoda', portanto podemos entender que Angkor Thom é a Grande Cidade e 'Angkor Wat' é a 'Cidade do Templo'.
* O início da construção de Angkor Wat é datado de de 1112, e ainda é a maior construção religiosa do mundo, é dedicada ao deus Vishnu (Wikipedia) e projetado como seu templo funerário.

Fontes:
* United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization, UNESCO
* Vietnam, Cambodia, Laos & the Greater Mekong, Lonely Planet
* The Treasures of Angkor, White Star
MAPA: Canby Publications

14 de março de 2011

Camboja: Siem Reap, os Templos de Angkor - negocie seu tour e compre água!

Então, no dia anterior o guia do tour ao Tonlé Sap negociou com o motorista de Tuk Tuk o tour para os templos de Angkor, pasmem, uma dia inteiro a nossa disposição para o circuito pequeno por US$12,00 (e não era por pessoa), e pedimos que ele comprasse água mineral, já que para nós nos templos custaria cada garrafinha por US$1,00, ele compraria 12 pelo mesmo preço.

No dia seguinte, no horário combinado, ele passou para nos buscar, com um isopor pequeno com gelo e água gelada, além de lenços umedecidos, simplesmente fantástico, porque andar no sol o dia inteiro é uma ótimo pedida para a desidratação, fomos no inverno, mas a sensação térmica que tínhamos neste dia era de uns 35 graus celcius...

Nosso 'guia' não tinha o inglês fluente, mas nos entendia e conseguiu nos explicar onde estávamos e onde deveríamos encontrá-lo depois, além disso não insistiu nenhuma vez que almoçássemos ou parássemos em qualquer loja ou barraca e algumas vezes nos salvou do assédio de vendedores. Por vezes ele ria da nossa cara, quando saímos de um templo sendo seguidas por várias crianças tentando nos vender artesanato, quase tudo custa "One dollar ladyyy", nem preciso dizer que cedemos a pressão várias vezes e eu acabei comprando até uma flauta, mas a menina me ganhou com o sorriso.

O mais impressionante, que ao pagar US$15,00, somente 3 a mais que havíamos combinado, ele abriu um sorriso e me agradeceu muito repetindo diversas vezes "Happy, Happy, Very Happy", pensa que ele ficou mais de 10 horas a nossa disposição...

Aproveitamos e fechamos o tour mais longo com ele, para o dia seguinte, desta vez por US$25,00, o trajeto percorrido é bem maior só o templo de Banteay Srei fica uns 37Km de Angkor Wat, por isso gasta mais gasolina. E no outro dia lá estava Jon todo arrumado nos esperando para mais um dia de trabalho, isopor com água mineral gelada e lenços umedecidos, tudo super caprichado. Claro que no final do dia demos a ele mais gorjeta, afinal não é sempre que por tão pouco temos um tratamento tão VIP assim.

Eu e o Jon, no seu Tuk Tuk de oncinha :-)

Importante:
- Negocie seus tours com o motorista de Tuk Tuk;
- Se der, compre o passe antes e com validade para vários dias (opções: 1, 3 ou 7 dias de visitação, passe válido por 30 dias), assim nos dias subsequentes você não precisa entrar na fila novamente;
- Peça para seu motorista comprar as garrafinhas de água mineral e carregue sempre uma com você durante a caminhada pelos templos;
- Compre um mapa; e
- Veja o por do sol ao menos uma vez.

13 de março de 2011

Camboja: Siem Reap e Tonlé Sap

Siem Reap e seus templos é um lugar que todos deveriam conhecer. Com certeza um dos pontos altos da nossa viagem, um lugar fantástico e talvez posso arriscar mágico, porque mesmo com tantos turistas (pencas e pencas de ônibus cheios de coreanos, japoneses, chineses e tantos outros) quando você caminha pelos templos você ainda tem uma sensação de paz. A cidade fica no noroeste do Camboja e é a porta de entrada para a região de Angkor.

Mas então ficamos hospedadas bem no centro da cidade, no Terrasse des Elephants, a localização é incrível uma quadra do mercado noturno (Old Market), meia quadra da rua 'The Alley', rua de Boutiques descoladas e vários restaurantes, e uma quadra da Pub Street, que o próprio nome dispensa apresentações. O hotel é bem bom, a decoração é bem 'over', é muito dourado, muito detalhe, incluíndo uma fonte gigante com um laguinho no meio do quarto, com uma ponte onde fica o chuveiro.
No meio a fonte, com o chuveiro ao fundo, as outras duas fotos são no terrasso em cima do hotel.
Chegamos a tarde, e logo após o check in já contratamos um tour para ver o pôr do sol no Tonlé Sap, por recomendação de um amigo, custou US$33,00 por pessoa com comida e bebida em um barco no lago. O Tonlé Sap é um lago que na época de chuvas pode chegar a extensão de 12.000 Km², quando na época seca é de apenas de uns 2.500 Km² (valores aproximados). É uma importante fonte de água para a região, e muitas famílias (milhares) vivem ali e tiram seu sustento da pesca e comércio, mais da metade do peixe consumido no país vem do Tonlé Sap. Foi designado pela Unesco como patrimônio de preservação da biosfera em 1997.
Estas casinhas azuis são uma igreja e uma escola, meio de transporte mais utilizado, compras, ida à escola, o mercado/restaurante e a vista de cima dele.

Então o guia veio nos buscar de Tuk Tuk e nos levou a uma espécie de porto, onde você compra um ticket de barco até às Floating Villages e fomos no barco, pilotado por uma criança (sem brincadeira), até uma mercado/restaurante flutuante. É um tanto chocante, meio desconcertante, porque tem pedintes, em barcos menores, com crianças chorando e até tinha uma com uma cobra pendurada no pescoço, que os turistas podiam tirar foto em troca de dinheiro, você desce e no 'mercado' tam uma 'crocodile farm' e também outros tanques com peixes... enfim, tem que ir e ver toda esta 'bagunça' flutuante, uma experiência bem interessante.
Barco pesqueiro, criança brincando na bacia, um dos crocodilos e uma vista de parte da vila.

A parte de tour que foi nada a ver foi seguir até um barco, ancorado no lago, que é um restaurante all inclusive para turistas. Talvez teria sido mais legal se na hora do pôr do sol não tivessem tantas nuvens, mas mesmo assim, poderíamos ter visto o mesmo do mercado com fazenda de crocodilos.

Não gostei da volta no breu, desde o começo eu já não gostei de andar com uma criança pilotando o barco, mas ele sabia o que estava fazendo, apenas fiquei apreensiva. o guia era simpático, inteligente e falava bom inglês, contou algumas coisas da cidade, do país a rspeito da educação e saúde e por isso valeu muito o tour. Além disso ele negociou com o motorista do Tuk Tuk nossos passeios pelos templos e o foi espetacular, mas contarei mais no próximo post.

10 de março de 2011

Camboja: De Phnom Penh para Siem Reap

De Phnom Penh para Siem Reap pegamos um ônibus. O hotel mesmo que compra as passagens - bem baratas. É possível ir também de avião, mas como era um Tupolev resolvemos não arriscar. E também tem a possibilidade de ir de barco, pelo rio Tonlé Sap. O tempo de viagem de barco é o mesmo de ônibus - de 5 a 6 horas.

A viagem foi bastante interessante. Primeiro que no ônibus tinha o serviço de rodomoça (crédito para Amelie que vai patentear o nome!) e karaoke :


E olha a cortina do ônibus que beleza!!!
E vimos também insetos para comer:



Além da paisagem diferente. Como já comentei, a vegetação lembra bastante a do Brasil, o que mudam são as casas - quase todas de palafitas - acredito que deva ser uma área que alaga bastante durante o período de cheia.


Durante todo o trajeto a rodomoça foi dando explicações, mas era a primeira viagem dela e o inglês não era muito bom. Ela deu inclusive explicações do que deveríamos fazer quando chegássemos à rodoviária de Siem Reap. Como não entendemos nada, mandamos, no caminho, email para nosso hotel providenciar o transporte (vou cobrar da RIM um cachê para fazer propaganda, já que é a segunda viagem que o Black Berry me salva). Chegamos na rodoviária e tinha um tuk tuk nos esperando.

A primeira impressão de Siem Reap foi ótima. A cidade é muito limpa e arborizada. Siem Reap é a cidade mais turística do Camboja e tudo lá funciona muito bem durante a alta temporada, época que fomos.

Camboja: Phnom Penh III

Phnom Penh é uma cidade que mostra bastante a cordialidade do povo, o assédio aos turistas e o stress do trânsito do Camboja. Lá também já é possível sentir bastante os efeitos do ar seco: várias pessoas usam máscaras na rua. A explicação que ouvi é que as máscaras são para proteger da poluição, mas a cidade não é tão poluída assim. Nos meses de inverno chove muito pouco e a temperatura beira aos 30 graus celsius (imagina no verão, que passa dos 40!). A vegetação é muito parecida com a de Cuiabá...o que já dá para dar uma ideia para quem foi para a Capital do Mato Grosso.

Em Phnom Penh os rios Tonlé Sap e Mekong se encontram, o que faz da cidade um importante "'icone" geográfico. O Delta do Mekong (que abrange mais o Vietnã) é a segunda maior área alagada do mundo (na época das cheias - verão), atrás apenas da bacia do rio Amazonas. A cultura local se adapta perfeitamente às épocas de seca (inverno) e às épocas de cheia. A bacia desses rios quituplica de tamanho no verão!!! Imagina o que não chove!

Assim como na Tailândia, tudo é muito perfumado e leve. As roupas de cama, as toalhas, as massagens, tudo, tem um cheiro muito gostoso. Olha o capricho do nosso quarto no hotel:


E todos os dias tinham flores em cima da cama!

Uma coisa que me impressionou muito lá foi o trânsito (Amelie já falou um pouco, mas quero desabafar!!). Sabe quando mandam um video por email de cenas bizarras de trânsito e que certeza que são montagem?? Pois é, não são! A única vantagem é que as pessoas dirigem MUITO devagar. Por isso não acontecem muitos acidentes. Mas não tem respeito nenhum pelas leis básicas de trânsito: todo mundo anda na contra-mão, buzina para tudo, faz ultrapassagens perigosas...e os cruzamentos - SOCORRO!!! hahahaha! No começo, quando pegamos (cedendo à pressão master do motorista) o tuk tuk para fazer o city tour, quase surtamos. Depois começamos a filmar e dar risada. E atravessar a rua??? Impossível. O jeito é seguir um cambojano nessas horas. Bem mais seguro.

Dica: Para o Camboja pode levar dólares apenas. É praticamente a moeda local. Cuidado apenas com as notas falsificadas. Importante também é negociar as compras: baixa-se bastante o preço.

4 de março de 2011

Camboja: Phnom Pehn II

Na volta do 'Killing Fields', fomos ao Russian Market, no centro de Phnom Penh, muito grande e tem de tudo, roupas, artesanato, comida crua e cozida, produtos de limpeza, panelas, balde, vassoura ... uma mistura de 1,99 com supermercado, peixaria, açougue e feira das pashiminas. Vale a pena conhecer e também fazer umas comprinhas de produtos locais.

Russian Market
Uma passadinha no Wat Phnom (Temple of the Mountains), templo budista construído em 1373, é a mais alta estrutura religiosa da cidade.

O Royal Palace é um complexo, contruído no século 19, rodeado por um lindo jardim. Dentre os prédios: The Royal Throne Hall, usado para algumas cerimonias oficiais, Moonlight Pavillion, que é um pavilhão aberto usado em paresentações de dança e bailes, o Khemarin Palace, que é a residência oficial do rei e a Silver Pagoda.  

Throne Hall e Silver Pagoda
O Silver Pagoda é um templo que fica dentro do complexo do Palácio Real (templo oficial do Reino), é lá que são guardados vários objetos e estatuetas de Buda feitas de ouro e jóias, os objetos mais notáveis são uma pequena estátua do Buda feita de cristal Baccarat, datada do século 17, e uma estátua em tamanho real da 'Maitreya Buddha', banhada a ouro e decorado com quase 10 mil diamantes.

Moonlight Pavillion, o pátio e o Royal  rest house, onde o Rei descansa e espera antes de subir no seu elefante em dias de cerimônias especiais e também onde ele guarda os presentes ganhos de outros chefes de estado.
Infelizmente não conseguimos visitar o National Museum of Cambodia, que deve valer muito a pena, não chegamos a tempo. Por isso, verifique antes os horários, pois alguns lugares fecham no horário de almoço.

Jantamos no Malis, que foi recomendado como a melhor comida Khmer, lugar agradável, serviço e apresentação impecáveis, a comida estava bem boa (especialmente a entrada de Green Beans), mas depois de uma temporada com os temperos tailandeses achamos que não estava tão saborosa, mas recomendo o restaurante mesmo assim.
De comer com os olhos!