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9 de junho de 2011

Sudeste Asiático

Nem acredito que depois de tantos posts terminamos de contar algumas das histórias e também de dar algumas dicas desta viagem incrível que fizemos. O tempo passou e empolgação continua, foi sem dúvida uma das experiências mais legais que tive na vida.

Ainda tenho muito o que conhecer na região e quero voltar com certeza, incluirei outras cidades, outros países, repetirei passeios... Não deixem de viajar, não deixem de ir, sério!

Na nossa última tarde em Bangkok, passamos a tarde no sol e na piscina e depois jantamos no restaurante do hotel, The Roof, depois antes e terminarmos nosso vinho, amigos de Curitiba que tinham acabado de chegar na cidade foram nos encontrar.
Hot Stones (ficamos um pouco defumadas)

A Ana já começou a escrever sobre outros lugares, e eu também farei o mesmo, espero que não fique muito bagunçado e que vocês gostem...

22 de março de 2011

Camboja: Phnom Bakheng, Preah Khan e Banteay Srei

O PHNOM BAKHENG fica numa colina, que você pode subir a pé ou de elefante (custa US$ 20,00), é lá que os turistas vão para ver o pôr do sol... Chegue cedo para garantir um bom lugar, sente por lá e aproveite, uma iPod pode ajudar. Fica bem cheio, tão cheio que as pessoas acabam ocupando as escadas e pode ficar difícil de sair de lá de cima.
É muita gente que tem lá em cima.
Pena que tinham algumas nuvens, mas valeu a pena mesmo assim. Essa foi a melhor que conseguimos:


PREAH KHAN é bem grande, fácil de se perder andando por seus corredores, nosso segundo dia de tour começou por ele. O que mais gostamos? Não tinha excursão quando estávamos lá, uma calma que não tem preço.

BANTEAY SREI é o templo mais afastado de fomos, fica 32 Km ao nordeste de Siem Reap, também é o mais diferente, pois não é tão alto e foi construído com uma pedra rosada.


Definitivamente Siem Reap (Angkor) é uma lugar mágico...

21 de março de 2011

Camboja: Ta Prohm



Se Angkor Wat e Angkor Thom são prova de que os antigos Cambojanos eram brilhantes, TA PROHM nos lembra o quão forte e poderosa é a natureza. Essa frase pode ter soado um pouco piegas, mas o 'fenomeno' ocorrido aqui é deixar qualquer um impressionado.


Árvores gigantes cresceram sobre estes templos, com suas raízes 'abraçando' suas paredes e suas torres, e ele é todo circundado pela mata. A ação da natureza modificou estes templos, algumas estruturas não resistiram a força das raízes, mas é isso que o torna tão especial. 


 Foi neste templo que foi filmado Tomb Rider, mas eu me senti mesmo dentro de um filme de Indiana Jones...

 Fantástico, hein?

20 de março de 2011

Camboja: Angkor Thom

A cidade fortificada de Angkor Thom foi construída pelo Rei Jayavarman VII (1181/1219), hoje sobraram apenas ruínas das construções religiosas, que foram construídas em pedra, enquanto que os prédios públicos e particulares eram de madeira. Angkor Thom tem 5 portões, o lado leste tem 2, e em todos eles foram construídas 54 estátuas de deuses do lado esquerdo e 54 estátuas de demônios do lado direito.

Portão Sul
O mais bonito deles é o BAYON, composto originalmente de 54 torres decoradas com 216 faces gigantes de 'Avalokiteshvara', o Buda da compaixão, sorrindo.
Não sei dizer quantas torres restaram, mas o templo é muito bonito, imagine na época...
O BAPHON marcava o centro da cidade que existia antes de Angkor Thom, foi praticamente destruído pelo Khmer Rouge e está em lenta reconstrução, sua estrutura central não é aberta ao público, parte pode ser visitada desde novembro de 2010.
Tem um Buda reclinado em alguma parte, que não encontramos...
Curiosidade: Quando Angkor Thom foi construída estimam-se que que sua população era de 1 milhão de pessoas, na mesma época Londres tinha aproximadamente 50 mil habitantes.

18 de março de 2011

Camboja: Angkor Wat


Angkor Wat, imagem do site Famous Wonders

Definitivamente Siem Reap e seus templos valem mais posts, falarei um pouco mais sobre aqueles que mais gostamos, os mais diferentes. É claro que em dois dias nós não conhecemos todos os templos, mas caminhamos bastante entre eles...

ANGKOR WAT é considerado por muitos como o coração do Camboja. A maior estrutura religiosa do mundo é o símbolo nacional (bandeira), o epicentro da civilização Khmer, orgulho nacional. Foi construído pelo Imperador Suryavarman II (1113/1140), que unificou o Camboja e ampliou a influência Khmer por grande parte do Sudeste Asiático.
Detalhes nas paredes de Angkor Wat
Vista do piso superior
Sua estrtura impressiona, salta aos olhos do visitante, instiga... foi nosso primeiro templo, o mais cheio também, abrimos o tour com chave de ouro, a arquitetura é harmoniosa e simétrica, os detalhes estão em toda parte, interna e externamente, tem muita área verde e é cercado por água (fotos aéreas), e é o único que está voltado ao Oeste (acabei de reparar no mapa isso, interessante).
Algumas escadas foram substituídas
Ainda não consigo imaginar como foi contruir estes templos, como foi orná-los ... acho que terei que voltar lá para pensar mais sobre esse assunto! Uma boa, hein? 

17 de março de 2011

Camboja: Templos de Angkor

Bayon, no Angkor Thom
Angkor é um dos locais arqueológicos mais importantes no Sudeste da Ásia, entre templos e área verde, sua extensão é de aproximadamente 400 Km². O Parque Arqueológico de Angkor contém as magníficas ruínas de diferentes capitais do Império Khmer, entre os séculos IX e XV, incluíndo o famoso templo de Angkor Wat (o mais bem conservado deles). Em 1992, a Unesco listou Angkor como  Patrimônio Cultural da Humanidade.

O Império Khmer começou com Jayavarman II que se auto proclamou 'Monarca Universal' no ano de 802, foi ele quem iniciou o legado de Angkor, com sua incrível rede hidráulica de bacias hidrográficas, canais e plantações de arroz que não só garantiu subsistência de milhões de pessoas, mas também permitiu acumular um excedente usado para financiar suas inúmeras construções. E o declínio do Império foi no auge da sua admirável produtividade, há indícios de que a rede de irrigação foi sobrecarregada e começou a sedimentar devido ao enorme desmatamento nas áreas densamente povoadas ao norte e leste de Angkor.
Mapa do Parque Arqueológico de Angkor

Angkor, sem sombra de dúvida, é um dos lugares mais fascinantes que eu já fui, fizemos apenas dois dias de tour entre seus templos, nossa visitação foi dividida em:

1º dia: Circuito Curto - Começamos o dia em Angkor Wat, depois para o Angkor Thom, pelo portão sule o motorista do Tuk Tuk nos deixou no Bayon (lindo, lindo lindo), de lá andamos até o Baphuon, Phimeanakas, Terrace of the Elephants e Terrace of The Leaper King (onde paramos para almoçar), depois no Tuk Tuk novamente, fomos ao Ta Prohm, que é muito legal com as raízes das árvores passando por cima da estrutura do templo (o filme Tomb Rider foi filmado aqui), depois para o Banteay Kdei e terminamos o dia no Phnom Bakheng, para ver o por do sol.

Banteay Kdei
2º dia: Circuito Longo - Passamos por Angkor Wat e Angkor Thom diretamente para o Preah Khan, depois o Preah Neak Pean, que é uma espécie de 'Templo Ilha' (uma piscina quadrada cercada por outras quatro menores, a água fluía por elas pelas fontes em forma de cabeça: humana, elefante, cavalo e leão), Ta Som, East Mebon (tem um formato de pirâmide) e para o Banteay Srei, que fica 37 Km de Angkor Wat. Neste dia vimos o por do sol da piscina do hotel, porque realmente estávamos muito cansadas.

Preah Neak Pean
Por do sol relaxante

Curiosidades:
* A palavra 'Angkor' vem do sânscrito e refere-se a 'cidade', já as palavras 'Thom' e 'Wat' são do idioma Khmer e sua tradução é 'grande' e 'pagoda', portanto podemos entender que Angkor Thom é a Grande Cidade e 'Angkor Wat' é a 'Cidade do Templo'.
* O início da construção de Angkor Wat é datado de de 1112, e ainda é a maior construção religiosa do mundo, é dedicada ao deus Vishnu (Wikipedia) e projetado como seu templo funerário.

Fontes:
* United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization, UNESCO
* Vietnam, Cambodia, Laos & the Greater Mekong, Lonely Planet
* The Treasures of Angkor, White Star
MAPA: Canby Publications

14 de março de 2011

Camboja: Siem Reap, os Templos de Angkor - negocie seu tour e compre água!

Então, no dia anterior o guia do tour ao Tonlé Sap negociou com o motorista de Tuk Tuk o tour para os templos de Angkor, pasmem, uma dia inteiro a nossa disposição para o circuito pequeno por US$12,00 (e não era por pessoa), e pedimos que ele comprasse água mineral, já que para nós nos templos custaria cada garrafinha por US$1,00, ele compraria 12 pelo mesmo preço.

No dia seguinte, no horário combinado, ele passou para nos buscar, com um isopor pequeno com gelo e água gelada, além de lenços umedecidos, simplesmente fantástico, porque andar no sol o dia inteiro é uma ótimo pedida para a desidratação, fomos no inverno, mas a sensação térmica que tínhamos neste dia era de uns 35 graus celcius...

Nosso 'guia' não tinha o inglês fluente, mas nos entendia e conseguiu nos explicar onde estávamos e onde deveríamos encontrá-lo depois, além disso não insistiu nenhuma vez que almoçássemos ou parássemos em qualquer loja ou barraca e algumas vezes nos salvou do assédio de vendedores. Por vezes ele ria da nossa cara, quando saímos de um templo sendo seguidas por várias crianças tentando nos vender artesanato, quase tudo custa "One dollar ladyyy", nem preciso dizer que cedemos a pressão várias vezes e eu acabei comprando até uma flauta, mas a menina me ganhou com o sorriso.

O mais impressionante, que ao pagar US$15,00, somente 3 a mais que havíamos combinado, ele abriu um sorriso e me agradeceu muito repetindo diversas vezes "Happy, Happy, Very Happy", pensa que ele ficou mais de 10 horas a nossa disposição...

Aproveitamos e fechamos o tour mais longo com ele, para o dia seguinte, desta vez por US$25,00, o trajeto percorrido é bem maior só o templo de Banteay Srei fica uns 37Km de Angkor Wat, por isso gasta mais gasolina. E no outro dia lá estava Jon todo arrumado nos esperando para mais um dia de trabalho, isopor com água mineral gelada e lenços umedecidos, tudo super caprichado. Claro que no final do dia demos a ele mais gorjeta, afinal não é sempre que por tão pouco temos um tratamento tão VIP assim.

Eu e o Jon, no seu Tuk Tuk de oncinha :-)

Importante:
- Negocie seus tours com o motorista de Tuk Tuk;
- Se der, compre o passe antes e com validade para vários dias (opções: 1, 3 ou 7 dias de visitação, passe válido por 30 dias), assim nos dias subsequentes você não precisa entrar na fila novamente;
- Peça para seu motorista comprar as garrafinhas de água mineral e carregue sempre uma com você durante a caminhada pelos templos;
- Compre um mapa; e
- Veja o por do sol ao menos uma vez.

13 de março de 2011

Camboja: Siem Reap e Tonlé Sap

Siem Reap e seus templos é um lugar que todos deveriam conhecer. Com certeza um dos pontos altos da nossa viagem, um lugar fantástico e talvez posso arriscar mágico, porque mesmo com tantos turistas (pencas e pencas de ônibus cheios de coreanos, japoneses, chineses e tantos outros) quando você caminha pelos templos você ainda tem uma sensação de paz. A cidade fica no noroeste do Camboja e é a porta de entrada para a região de Angkor.

Mas então ficamos hospedadas bem no centro da cidade, no Terrasse des Elephants, a localização é incrível uma quadra do mercado noturno (Old Market), meia quadra da rua 'The Alley', rua de Boutiques descoladas e vários restaurantes, e uma quadra da Pub Street, que o próprio nome dispensa apresentações. O hotel é bem bom, a decoração é bem 'over', é muito dourado, muito detalhe, incluíndo uma fonte gigante com um laguinho no meio do quarto, com uma ponte onde fica o chuveiro.
No meio a fonte, com o chuveiro ao fundo, as outras duas fotos são no terrasso em cima do hotel.
Chegamos a tarde, e logo após o check in já contratamos um tour para ver o pôr do sol no Tonlé Sap, por recomendação de um amigo, custou US$33,00 por pessoa com comida e bebida em um barco no lago. O Tonlé Sap é um lago que na época de chuvas pode chegar a extensão de 12.000 Km², quando na época seca é de apenas de uns 2.500 Km² (valores aproximados). É uma importante fonte de água para a região, e muitas famílias (milhares) vivem ali e tiram seu sustento da pesca e comércio, mais da metade do peixe consumido no país vem do Tonlé Sap. Foi designado pela Unesco como patrimônio de preservação da biosfera em 1997.
Estas casinhas azuis são uma igreja e uma escola, meio de transporte mais utilizado, compras, ida à escola, o mercado/restaurante e a vista de cima dele.

Então o guia veio nos buscar de Tuk Tuk e nos levou a uma espécie de porto, onde você compra um ticket de barco até às Floating Villages e fomos no barco, pilotado por uma criança (sem brincadeira), até uma mercado/restaurante flutuante. É um tanto chocante, meio desconcertante, porque tem pedintes, em barcos menores, com crianças chorando e até tinha uma com uma cobra pendurada no pescoço, que os turistas podiam tirar foto em troca de dinheiro, você desce e no 'mercado' tam uma 'crocodile farm' e também outros tanques com peixes... enfim, tem que ir e ver toda esta 'bagunça' flutuante, uma experiência bem interessante.
Barco pesqueiro, criança brincando na bacia, um dos crocodilos e uma vista de parte da vila.

A parte de tour que foi nada a ver foi seguir até um barco, ancorado no lago, que é um restaurante all inclusive para turistas. Talvez teria sido mais legal se na hora do pôr do sol não tivessem tantas nuvens, mas mesmo assim, poderíamos ter visto o mesmo do mercado com fazenda de crocodilos.

Não gostei da volta no breu, desde o começo eu já não gostei de andar com uma criança pilotando o barco, mas ele sabia o que estava fazendo, apenas fiquei apreensiva. o guia era simpático, inteligente e falava bom inglês, contou algumas coisas da cidade, do país a rspeito da educação e saúde e por isso valeu muito o tour. Além disso ele negociou com o motorista do Tuk Tuk nossos passeios pelos templos e o foi espetacular, mas contarei mais no próximo post.

10 de março de 2011

Camboja: De Phnom Penh para Siem Reap

De Phnom Penh para Siem Reap pegamos um ônibus. O hotel mesmo que compra as passagens - bem baratas. É possível ir também de avião, mas como era um Tupolev resolvemos não arriscar. E também tem a possibilidade de ir de barco, pelo rio Tonlé Sap. O tempo de viagem de barco é o mesmo de ônibus - de 5 a 6 horas.

A viagem foi bastante interessante. Primeiro que no ônibus tinha o serviço de rodomoça (crédito para Amelie que vai patentear o nome!) e karaoke :


E olha a cortina do ônibus que beleza!!!
E vimos também insetos para comer:



Além da paisagem diferente. Como já comentei, a vegetação lembra bastante a do Brasil, o que mudam são as casas - quase todas de palafitas - acredito que deva ser uma área que alaga bastante durante o período de cheia.


Durante todo o trajeto a rodomoça foi dando explicações, mas era a primeira viagem dela e o inglês não era muito bom. Ela deu inclusive explicações do que deveríamos fazer quando chegássemos à rodoviária de Siem Reap. Como não entendemos nada, mandamos, no caminho, email para nosso hotel providenciar o transporte (vou cobrar da RIM um cachê para fazer propaganda, já que é a segunda viagem que o Black Berry me salva). Chegamos na rodoviária e tinha um tuk tuk nos esperando.

A primeira impressão de Siem Reap foi ótima. A cidade é muito limpa e arborizada. Siem Reap é a cidade mais turística do Camboja e tudo lá funciona muito bem durante a alta temporada, época que fomos.

Camboja: Phnom Penh III

Phnom Penh é uma cidade que mostra bastante a cordialidade do povo, o assédio aos turistas e o stress do trânsito do Camboja. Lá também já é possível sentir bastante os efeitos do ar seco: várias pessoas usam máscaras na rua. A explicação que ouvi é que as máscaras são para proteger da poluição, mas a cidade não é tão poluída assim. Nos meses de inverno chove muito pouco e a temperatura beira aos 30 graus celsius (imagina no verão, que passa dos 40!). A vegetação é muito parecida com a de Cuiabá...o que já dá para dar uma ideia para quem foi para a Capital do Mato Grosso.

Em Phnom Penh os rios Tonlé Sap e Mekong se encontram, o que faz da cidade um importante "'icone" geográfico. O Delta do Mekong (que abrange mais o Vietnã) é a segunda maior área alagada do mundo (na época das cheias - verão), atrás apenas da bacia do rio Amazonas. A cultura local se adapta perfeitamente às épocas de seca (inverno) e às épocas de cheia. A bacia desses rios quituplica de tamanho no verão!!! Imagina o que não chove!

Assim como na Tailândia, tudo é muito perfumado e leve. As roupas de cama, as toalhas, as massagens, tudo, tem um cheiro muito gostoso. Olha o capricho do nosso quarto no hotel:


E todos os dias tinham flores em cima da cama!

Uma coisa que me impressionou muito lá foi o trânsito (Amelie já falou um pouco, mas quero desabafar!!). Sabe quando mandam um video por email de cenas bizarras de trânsito e que certeza que são montagem?? Pois é, não são! A única vantagem é que as pessoas dirigem MUITO devagar. Por isso não acontecem muitos acidentes. Mas não tem respeito nenhum pelas leis básicas de trânsito: todo mundo anda na contra-mão, buzina para tudo, faz ultrapassagens perigosas...e os cruzamentos - SOCORRO!!! hahahaha! No começo, quando pegamos (cedendo à pressão master do motorista) o tuk tuk para fazer o city tour, quase surtamos. Depois começamos a filmar e dar risada. E atravessar a rua??? Impossível. O jeito é seguir um cambojano nessas horas. Bem mais seguro.

Dica: Para o Camboja pode levar dólares apenas. É praticamente a moeda local. Cuidado apenas com as notas falsificadas. Importante também é negociar as compras: baixa-se bastante o preço.

4 de março de 2011

Camboja: Phnom Pehn II

Na volta do 'Killing Fields', fomos ao Russian Market, no centro de Phnom Penh, muito grande e tem de tudo, roupas, artesanato, comida crua e cozida, produtos de limpeza, panelas, balde, vassoura ... uma mistura de 1,99 com supermercado, peixaria, açougue e feira das pashiminas. Vale a pena conhecer e também fazer umas comprinhas de produtos locais.

Russian Market
Uma passadinha no Wat Phnom (Temple of the Mountains), templo budista construído em 1373, é a mais alta estrutura religiosa da cidade.

O Royal Palace é um complexo, contruído no século 19, rodeado por um lindo jardim. Dentre os prédios: The Royal Throne Hall, usado para algumas cerimonias oficiais, Moonlight Pavillion, que é um pavilhão aberto usado em paresentações de dança e bailes, o Khemarin Palace, que é a residência oficial do rei e a Silver Pagoda.  

Throne Hall e Silver Pagoda
O Silver Pagoda é um templo que fica dentro do complexo do Palácio Real (templo oficial do Reino), é lá que são guardados vários objetos e estatuetas de Buda feitas de ouro e jóias, os objetos mais notáveis são uma pequena estátua do Buda feita de cristal Baccarat, datada do século 17, e uma estátua em tamanho real da 'Maitreya Buddha', banhada a ouro e decorado com quase 10 mil diamantes.

Moonlight Pavillion, o pátio e o Royal  rest house, onde o Rei descansa e espera antes de subir no seu elefante em dias de cerimônias especiais e também onde ele guarda os presentes ganhos de outros chefes de estado.
Infelizmente não conseguimos visitar o National Museum of Cambodia, que deve valer muito a pena, não chegamos a tempo. Por isso, verifique antes os horários, pois alguns lugares fecham no horário de almoço.

Jantamos no Malis, que foi recomendado como a melhor comida Khmer, lugar agradável, serviço e apresentação impecáveis, a comida estava bem boa (especialmente a entrada de Green Beans), mas depois de uma temporada com os temperos tailandeses achamos que não estava tão saborosa, mas recomendo o restaurante mesmo assim.
De comer com os olhos!

3 de março de 2011

Camboja: Phnom Pehn I

Viajamos à Phnom Penh, capital do Camboja, pela Thai Airways, fazendo escala em Bangkok. Após o visto (tira no próprio aeroporto, no de Siem Reap também, custa US$20,00 e tem que levar uma foto recente) e imigração, a van do hotel estava nos esperando. A chegada no hotel não podia ser melhor, o Villa Langka é uma graça, uma vila estilo francês no centro da capital cambojana, super tranquilo, decoração moderna e quarto e banheiro amplos.

Phnom Penh não nos foi muito bem recomendada, inclusive foi mencionada como uma cidade que se poderia pular, mencionada como uma cidade perigosa e sem muita coisa para fazer. Ficamos um dia inteiro lá e achei que valeu muito a pena, tem bastante coisa para ver e principalmente, tem bastante coisa para aprender sobre a história do país. Muito mais que isso, daí depende do que você vai querer conhecer...

Independence Monument, Phnom Penh.
Andando do nosso hotel em direção ao Royal Palace, passamos pelo Monumento da Independência, que fica no meio de uma rotatória com um trânsito intenso e bizarro, não existe preferência, nem semáforo, por isso nem sequer cogitamos a hipótese de atravessar até ele. Foi construído em 1958, e desde então é o centro das atividades nas celebrações nacionais.

Quando chegamos ao nosso destino, descobrimos que o Palácio estava fechado, e depois de muitas abordagens de motoristas de Tuk Tuk oferecendo um city tour, não aguentamos mais dizer não e lá fomos nós o 'The Killing Fields', onde o Khmer Rouge, que assumiu o país em abril de 1975, executou ou deixou morrer de fome mais de um milhão de pessoas, todos que fossem acusados a ter conexões com o governo anterior ou governos internacionais, intelectuais e profissionais bem sucedidos (além de professores, jornalistas, médicos, advogados, engenheiros, etc., qualquer pessoa que usasse óculos de grau era considerada intelectual).

Monumento central em homenagem às vítimas.
O lugar é triste e pesado, porém bucólico... eu não conhecia nada sobre esta tragédia e foi um baque saber que isto aconteceu num passado bem recente, com alguns detalhes impressionantes e repugnantes de como as pessoas eram executadas, inclusive as crianças.   
The "Magic" Tree
No mais a viagem até estes 'campos de matança' é uma aventura por si só e você passa pela periferia, muito pobre, no meio ao trânsito frenético, você ve estudantes e trabalhadores caminhando na rua, entre motos, Tuk Tuks, carros e caminhões. Além disso, nosso motorista explicou que a grande maioria das fábricas ali são de produtos têxteis, sendo a maioria empresas chinesas, que exploram a mão de obra barata do país.

Esse video é uma peuqena amostra do porque eu chamei ficar quase 4 horas passeando de Tuk Tuk foi uma aventura:

Cuidado com os horários de funcionamento, roupas apropriadas e negocie muito bem com o motorista de Tuk Tuk, sim, com certeza você pegará um... o assédio é MUITOOO grande.

Mais sobre Phnom Pehn em um próximo post...