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9 de junho de 2011

Sudeste Asiático

Nem acredito que depois de tantos posts terminamos de contar algumas das histórias e também de dar algumas dicas desta viagem incrível que fizemos. O tempo passou e empolgação continua, foi sem dúvida uma das experiências mais legais que tive na vida.

Ainda tenho muito o que conhecer na região e quero voltar com certeza, incluirei outras cidades, outros países, repetirei passeios... Não deixem de viajar, não deixem de ir, sério!

Na nossa última tarde em Bangkok, passamos a tarde no sol e na piscina e depois jantamos no restaurante do hotel, The Roof, depois antes e terminarmos nosso vinho, amigos de Curitiba que tinham acabado de chegar na cidade foram nos encontrar.
Hot Stones (ficamos um pouco defumadas)

A Ana já começou a escrever sobre outros lugares, e eu também farei o mesmo, espero que não fique muito bagunçado e que vocês gostem...

18 de abril de 2011

Vietnã: Halong Bay

Outro lugar imperdível é Halong Bay, que fica perto de Hanoi, no golfo de Tokin. É um labirinto de 'ilhas de pedra', a baía é considerada patrimônio da UNESCO desde 1994. Não sei se existem passeios que vão e voltam no mesmo dia, mas optamos, já queríamos na verdade (nosso número de noites em Hanoi já foi programado para isso), pelo Cruzeiro de 2 dias em Halong Bay, que foi bem legal e é altamente recomendável, se tiver tempo e for verão, você pode optar por um cruzeiro maior, o lugar é muito lindo.

Vista de Halong Bay da caverna e um dos inúmeros barcos que fazem o cruzeiro na baía.

Nosso tour foi comprado na agência em Hanoi, que mencionei anteriormente, e custou 99 dólares por pessoa, com as refeições inclusas (sem bebidas), em cabine dupla. A estrutura do barco era melhor do que eu esperava, nossa cabine tinhas duas camas bem confortáveis, aquecimento, frigobar e banheiro (micro banheiro, com chuveiro em cima do vaso, mas para uma única noite estava susse), era da Oriental Sails, e não posso deixar de mencionar que fomos muito bem atendidas pela tripulação.

Vendedora ambulante (claro!), nós nas cavernas e um guia de caiaque.

De micro ônibus nos buscaram no hotel e fomos ao pier de Halong, em um barco menor nos levaram ao barco grande para deixarmos as malas e serviram um almoço (a comida era ótima). Novamente no barco menor fomos até umas cavernas, pra europeu ver, já que no Brasil temos umas mais legais, e o passeio de caiaque a que tínhamos direito, foi dispensado devido ao frio e a preguiça... ficamos no barco jogando batalha naval e tomando um vinho pra esquentar.
A estrutura da cabine e do barco.. e a nossa 'festa brasileira'
O jantar estava ótimo e com nossos iPods, minha caixinha de som e um microfone ligado ao karaoke, fizemos uma 'festa' com muita música brasileira...
Visita às Vilas Flutuantes de Halong Bay
No outro dia, café-da-manhã, visita às Vilas Flutuantes e logo após o almoço, voltamos para Hanoi.

13 de abril de 2011

Vietnã: Hanoi III - Tam Coc

No primeiro dia em Hanoi fomos a uma agência de turismo, porque queríamos ir a Halong Bay e outros lugares como Sapa, que não pudemos pois todos os tours envolviam duas noites ou mais. Acabamos comprando então um tour para a região de Tam Coc.

Chegamos cedo, por isso tinha pouco turista ainda, e acreditem passamos embaixo desta ponte.
É considerada como uma Halong Bay do interior, onde estas formações rochosas ficam no meio dos arrozais. Passeio de barco neste rio, muito bucólico, até tentarem te vender algo. Mas o cenário é lindo, por isso vale a pena se você tiver um dia livre na sua agenda para o passeio.

Sem dúvida que a parte da 'caverna' foi a mais fria. E olha como o piloto do outro barco improvisou um pedalinho...
De carro levamos uma 1:00/1:30 pra chegar (não lembro bem ao certo) Nós levamos sorte de ter um solzinho, mas mesmo assim estava frio, a sensação térmica era baixa. Outro ponto de sorte foi que os ônibus turísticos não tinham desembarcado seus passageiros ali ainda.

Mulher pescando, cabra escalando as rochas para comer e vendedores ambulantes a espreita para te oferecer de tudo!
O nosso tour incluía um almoço típico, a sopa daquele dia estava uma delícia e depois visitamos os templos da região, foi bom ter um guia exclusivo para fazermos perguntas...

11 de abril de 2011

Vietnã: Hanoi II

Para Hanoi, pegamos um vôo de Da Nang (meia hora de Hoi An) pela Vietnam Airlines. A capital do Vietnã tem um trânsito assustador e olha que já tínhamos passado por Phnom Penh e Saigon, mas o pessoal do norte gosta mais ainda de buzina!

Ana e eu com a bandeira do Vietnam e a Catedral
Ficamos hospedadas no Church Hotel, cuja localização é excelente, na rua da Catedral de Hanoi, que fica no centro antigo da cidade (Old Town). O hotel é bem simples, para um duas estrelas achei caro no Vietnam, mas descobri que está indicado em vários guias. Tem um restaurante italiano fantástico quase do lado, Mediterraneo (no Frommers), foi sensacional para dar um tempo na comida típica. (Gostamos tanto que acho que a Ana vai repetir a dica)

Na cidade passear pelas ruas do Old Quarter já é turismo... O hotel era bem perto do Hoan Kiem Lake (o lago da espada restaurada) e tem a ver com a lenda do Rei Le Thai To, que expulsou os chineses com a ajuda de uma espada mágica que ele pescou do lago e posteriormente A Tartaruga (que dizem viver até hoje lá) pediu a espada de volta após as lutas. (Olha o que 'diz' a Wikipedia sobre)

Na ponte vermelha que é o acesso ao Ngoc Son, no Hoan Kiem Lake
No lago ficam o templo de Ngoc Son e a Turtle Tower, considerado pelos locais como o coração da cidade, é o lugar eleito para a prática de exercícios por muitos. (Para quem mora em Curitiba, o lago tem mais ou menos o tamanho do lago do Parque Barigui). 

Na região da quadra Ba Dinh, não muito longe do Old Quarter, fica o complexo do Mausoléu de Ho Chi Minh, que, além do próprio túmulo imponente, abrange o Palácio Presidencial, a casa de Ho Chi Minh, seu museu e uma Pagoda.

No complexo do mausoléu de Ho Chi Minh
Não fomos à Hanoi Citadel, mas é um dos pontos a serem visitados.

Dica: No parte Norte do lago (rua Cau Go) tem uma agência grande de turismo, lá compramos nosso passeio a Tam Coc e nosso cruzeiro de Halong Bay, compramos de um dia para o outro. Além deste parece um que bem legal é o para as montanhas de Sapa.

Dica2: Cuidado com os taxistas, fique atento para o taxímetro (peça para zerarem) ou combine um preço antes. Do aeroporto até o Old Quarter, agendado pelo hotel, pagamos U$ 20,00.

1º era o meu peixe no I-Box e os outros meu e da Ana no Mediterraneo
Dica3: Além do Mediterraneo, jantamos também no I-Box (veja os comentários no Trip Advisor), que é restaurante, bar e lounge, que também fomos a pé do nosso hotel, adoro hotéis bem localizados.
Guias: Lonely Planet 'Vietnam, Cambodia, Laos & the greater Mekong' e *Wallpaper City Guide: Hanoi

9 de abril de 2011

Vietnã: Hanoi

Bom, passando na frente do post da Amelie que está quase pronto....Vou começar a falar de Hanoi.
O trânsito da cidade é MUITO tenso. Todas as ruas do centro velho, onde ficamos, tem muita moto, muita lojinha e muitos botequinhos de comida. Lá mais que em todos os lugares do Vietnã as pessoas comem na rua. Inclusive fomos procurar casacos para comprar (Hanoi faz bastante frio no inverno - usamos duas calças, luva, cachecol e gorro!) e as vendedoras da loja ficam comendo....ui, aquele cheiro de comida picante quando você quer comprar roupas é nojento.

Hanoi tem alguns pontos turísticos bem legais. Fomos em poucos, só no primeiro dia. Conhecemos o Ngoc Son Temple que fica dentro do lago Hoan Kiem. Bem legal, vale a pena a visita. Existe uma lenda que no lago mora uma tartaruga gigante, que aparece para poucas pessoas. Tem gente que jura que já viu. Eu não acreditei muito. Mas no parque Barigui, em Curitiba, também tem a lenda do jacaré...só que eu já vi o jacaré.




 Depois fomos conhecer o túmulo de Ho Chi Minh. Juro, um negócio espetacular. Muito grande e bonito.


Atrás do túmulo fica o palácio antigo do governo, onde Ho Chi Minh morava. Tudo muito bem cuidado...o jardim é sensacional. Para quem conhece, a Lokinha foi esse dia.



Detalhe a roupa das duas: tudo com qualquer coisa. Acho que eu usei tudo que tinha na minha mala de uma vez só.

4 de abril de 2011

Vietnã: Hoi An III

Passear pela cidade já é um passeio e tanto, as lojas, a feira, a arquitetura da cidade, fora que é um lugar calmo, sem um trânsito frenético com buzinas como as outras cidades que conhecemos no Vietnã.
As cores das verduras são muito bonitas
O tour em Ancient Town, incluí um ingresso dividido em cupons, para visitar 5 atrações: um museu, uma casa velha, uma sala de reunião, a oficina de artesanato (e show de música tradicional) ou do teatro tradicional, e tanto a Japonese Covered Bridge ou o Quan Cong Temple.
Quan Cong Temple: A influência chinesa e japonesa é muito marcante mesmo.
Aliás, na frente do Templo Quan Cong, tem um restaurante bem gostoso, com Shakes de Frutas e um rolinho primavera bem bom!
Ana na frente da Ponte Coberta Japonesa e nós em outro templo da Cidade Antiga
Mesmo ventando muito e até um pouco frio foi gostoso ter ido conhecer o clube de praia do nosso hotel. À noite, no Beach Club funciona uma balada, que não fomos então não sei como é.


Dica 1: Tem bancas e lojas com lanternas lindas, se você tiver paciência de carregar acho que vale muito a pena. Dá uma olhada na foto.
Eu queria comprar várias, mas minha preguiça de carregar foi maior.
Dica 2: Hoi An está cheio de escolas culinárias, inclusive o Lonely Planet descreve a cidade como um 'céu gastronômico'

2 de abril de 2011

Vietnã: Hoi An II

A Mélia já descreveu muito bem a cidade. Uma gracinha! Dá para comprar um ticket para visitar 5 lugares turísticos e que vale muito a pena. Na verdade, vale muito a pena só ficar andando pela cidade. Um astral sensacional.

Me irritou bastante esse negócio de mandar fazer as roupas. Mas minha ansiedade não permite que eu volte 3 vezes na mesma loja para experimentar roupas. Chegou uma hora que eu desiste e peguei meus vestidos do jeito que estavam e decidi arrumar aqui no Brasil mesmo. Depois de ajeitados eles ficaram MARA. Não vejo a hora de chegar o primeiro casamento para usar! Bom, falam que forte de Hoi An são as roupas para homens.

Outra coisa que tem que fazer em Hoi An é comprar os cremes de massagem (embalagem pequena verde com um tigre). Tem que pechinchar bastante e vale muito a pena. Só avisa a massagista aqui do Brasil para usar uma grama junto com outros cremes porque o negócio é BEM forte.

Na verdade só queria escrever esse post para contar uma das histórias mais engraçadas que já aconteceu comigo. Fui eu feliz e contente fazer uma massagem de uma hora e meia no hotel. Juro, umas das melhores massagens EVER! Quando a mulher começou a fazer a massagem eu olhei para o pé dela e fiquei com pena do sapatinho que ela estava usando. Bom...uma hora de olho fechado...quando eu abri o olho fiquei surpresa!!!! A mulher tinha mudado de sapato...nossa, ainda bem...Comecei a prestar mais atenção..nossa, ela está usando uma havaina....nossa, é uma havaina slim....NOSSA, é a havaiana do casamento do meu irmão!!!!

1 de abril de 2011

Vietnã: Hoi An I

Lojas e restaurantes a beira do canal no centro histórico
Hoi An é uma pequena charmosa cidade histórica mais ou menos na metade da costa. Antiga cidade portuária internacional e datada do século XV, hoje é uma cidade turística, que atrai pela sua beleza histórica bem conservada, praia e dezenas de alfaiatarias que fazem roupas da noite pro dia.
A arquitetura Vietnamita sofreu influência internacional, sobretudo da China e do Japão. As casas do centro histórico são em sua maioria de madeira. Entrou para lista de patrimônio cultural da Unesco em 1999, por ser uma cidade muito bem conservada, um exemplo de um porto internacional de comércio asiático.

Ficamos 3 noites por lá, uma excelente oportunidade para descansar, no hotel Hoi An Pacific, que fica perto do centro e tem um clube de praia, oferece bicicletas aos hóspedes e vans que fazem os trajetos entre Hotel-Centro e Hotel-Clube de Praia. Se passar por lá, os shakes de Manga e Coco são uma delícia!

No primeiro dia, eu ainda estava doente, e nos 'perdemos' um pouco nas lojas de tecido e alfaiataria. Lojas cheias de europeus mandando fazer ternos, blazers, vestidos, saias, etc, combinação dos tecidos bons e estampas maravilhosos com a mão de obra barata (é barato pra gente, para os europeus então imagina).

Mas uma coisa é certa, se você está acostumado com o acabamento das roupas aqui no Brasil, com certeza não gostará tanto assim do resultado final. O fato é que, o valor da mão de obra é muito pequeno perto do valor do tecido e por um pouco a mais (e algumas provas depois) o vestido vem pronto. O problema é que o corpo da brasileira, além dos costumes é claro, é muito diferente, para pedir um decote no vestido foi um parto (risos).

Eu tive mais sorte que a Ana, pois a menina que me atendia era melhor, sabia o que estava fazendo e se comunicava um pouco melhor, teve até que ajudar a atendente da Ana, além disso entendeu os meus desenhos (com detalhes indicados nas fotos de revistas é claro). Trouxemos os vestidos 'quase acabados', mas o retoque final foi aqui no Brasil mesmo.

Brother's Cafe
A parte mais legal deste dia foi sentar e ver a hora passar no Brother's Café, comida Vietnamita, ambiente muito agradável, mesas num lindo jardim na beira do canal, quando escurece, o jardim todo é iluminado por lanternas e luzinhas... Super recomendo! Depois voltamos de táxi bicicleta, sentada em duas no lugar de uma, demos muita risada. (Aproveite para andar nesta bicicletas com a cadeira na frente em Hoi An, que tem um trânsito pacato, porque nos outros lugares do Vietnã eu não me arrisquei)

Obs: Muitos turistas vão à Da Nang, atualmente cidade do porto, onde tem diversos resorts de praia, meio hora de Hoi An, mas recomendo ficar perto da cidade antiga. Se você for em épocas mais quentes e com o objetivo for ficar de pernas para o ar na praia, então vá mesmo para Da Nang, só não deixe de ir a Hoi An pelo menos uma vez.

Obs2: Vale a pena comprar tecidos por lá, porque a qualidade é muito boa, mas em vez de ficar se estressando com provas e explicações sem fim, perde-se um tempo valioso de viagem fazendo isso, nós tínhamos tempo, mas se não tiver não faça.

30 de março de 2011

Vietnã: de Hue para Hoi An

Nosso vôo de Ho Chi Min City era para Hue, eu ainda meio debilitada, chegando em Hue com chuva, susto, foi o primeiro aeroporto bem pequeno e não encontramos nada e nem ninguém para nos dar informações em inglês, pegamos um taxi, nossa idéia era pegar um ônibus na rodoviária para Hoi An, mas quem disse que o taxista nos entendia?

Ainda bem que ele ligou para outro taxista que falava e entendia inglês e consegui me comunicar, conversando com ele, a solução mais fácil era ir de taxi até Hoi An, por US$ 60,00. Diante das circunstâncias decidimos que era isso que faríamos, já tinha visto essa opção no Trip Advisor.

A viagem foi uma experiência meio tensa, além da chuva, carros, motos, caminhões e bicicletas dividindo uma pista simples, com acostamento meia boca... mas chegamos bem, sem sustos.

OBS: Peguem o Vôo para Da Nang para ir à Hoi An, meia hora de taxi apenas. Não conhecemos Da Nang, é um balneário de praia, cheio de resorts internacionais.

OBS2: Hue parece ter alguns monumentos interessantes para conhecer, infelizmente não ficamos na cidade.

29 de março de 2011

Vietnã: Ho Chi Minh City (Saigon) IV - Cu Chi Tunnels

Antes de comentar sobre Hoi An, PRECISO colocar aqui um último post sobre Saigon. Já dá para perceber que eu gostei muito da cidade, né? Mas o melhor passeio foi o último que eu fiz. É imperdível ir para os túneis de Cu Chi. Acabei pagando bem caro por esse passeio porque eu precisava voltar cedo para o hotel para irmos para Hue, mas dá para fazer por US$5,00.

Antes de viajar pedimos dicas para várias pessoas. Uma delas me indicou Cu Chi para ir, inclusive dando ênfase para a parte em que você pode atirar com as armas utilizadas na guerra do Vietnã. Adorei!

Em Cu Chi aprende-se muito sobre estratégias de guerra. É impressionante como conhecer a cultura local faz diferença. Os famosos túneis da guerra...Como cozinhar, cuidar de feridos, criar armadilhas para os opositores....e também quem eram os vietcongues. Os vietcongues eram trabalhodores que teoricamente eram aliados do Vietnã do Sul e durante a noite matavam os opositores do Vietnã do Norte. Bom, anyway, passeio sensacional. Não vou contar muito para não tirar a expectativa, mas algumas fotinhos valem a pena:






Eu atirei com a AK47 (curiosidade: a arma que mais matou no mundo). Mas é possível atirar com várias outras armas. Tá, não certei nem perto do alvo!!!!

Também dá para entrar nos túneis (última foto). Você pode andar 10, 100 ou 150 metros. os túneis foram adaptados para estaturas ocidentais (na época da guerra eram muito menores). Minha claustrofobia não permitiu andar nem 5 metros. Mas deve ser bem interessante.

Já comentei em posts anteriores que a vegetação da Ásia é muito parecida com a do Brasil. Lá em Cu Chi me obrigaram a experimentar mandioca....Tentei argumentar que conheço bem uma mandioquinha, mas não tive escolha. Comi. O problema é que lá eles comem com açucar....Uma afronta à nossa sensacional mandioquinha frita!!!!

27 de março de 2011

Vietnã: Ho Chi Minh City (Saigon) III

O hospital de Saigon é realmente bom (ver post anterior da Amelie)! E como o pessoal é educado! Nós fomos no final da tarde para o hospital e saimos de lá umas 10 da noite, eu morrendo de fome. Daí que eu percebi que não tem Mc Donalds no Vietnã....óbvio, eles odeiam tudo o que é americano (eles governo, não o pessoal que é de Saigon).

Falando um pouco sobre comida (a pedidos), depois de quase quinze dias na Ásia comendo várias comidas apimentadas, pricipalmente no Camboja, fiquei 4 dias em Saigon comendo pão e pizza. Meu estômago não aceitava de jeito nenhum pad thai, arroz, frango, abacaxi, castanha de caju e curry...Recomendo em Saigon os restaurantes dos hotéis, principalmente os que ficam na cobertura. Dá para ver bem a cidade, já que não tem muitos prédios. Mas a comida típica do Vietnã é sopa. Tomam sopa todas as horas do dia, inclusive no café da manhã. E olha que Saigon é uma cidade MUITO quente. Eu não experimentei nenhum, fiquei mesmo no pão e pizza nos primeiros dias e nas outras cidades voltei para as comidas asiáticas mais comuns aqui no Brasil.

No Vietnã a moeda é o dong. Chegando no país dá para tirar US$100 que dura por muitos dias. Isso dá 2 milhões de dongs mais ou menos, o que é super suficiente para pegar taxis, dar gorgetas, pagar a entrada dos lugares turísticos e demais coisas do dia a dia.

Apesar de Saigon ser uma cidade grande, são poucos os pontos turísticos para conhecer. O palácio do antigo governo do Vietnã do Sul é muito bonito. O jardim do lugar é muito bem cuidado, tem vários aviões/tanques usados na guerra, a arquitetura é sensacional e dá para aprender muito sobre a época da guerra. Claro que tem que ter um pouco de filtro pois os comunistas tentam fazer uma lavagem cerebral nas pessoas e colocam os norte americanos como os vilões da história o tempo inteiro. No mesmo dia dá para fazer essa visita e ir também no museu da guerra, que é bem pertinho. Super interessante o museu mas também tem que tomar cuidado com a forma que as informações são colocadas.



25 de março de 2011

Vietnã: visto, Delta do Mekong e outros contratempos

O brasileiro precisa de visto para  o Vietnã, você pode tirar nos países vizinhos, por exemplo o Camboja, o próprio hotel pode cuidar disso pra você ou então preencher o formulário online para o 'Vietnam Visa on Arrival', mas nós preferimos resolver as coisas por aqui, por isso mandamos nossos passaportes, formulários, fotos e taxas pagas, bem como os comprovantes de passagem para a Embaixada em Brasília que nos concedeu o visto por 15 dias e nos mandou o passaporte de volta.

Saigon é uma cidade que terei de voltar, os posts ficarão por conta da Ana, que visitou a cidade e conheceu a história da região... eu conheci o quarto do hotel, repouso é repouso...
A impressão "boa" que tive de lá? Fui muito bem atendida no FV Hospital, onde cheguei com 41 graus de febre, médicos, enfermeira, assistente de enfermagem e recepcionista, todos falavam inglês e minha prescrição médica veio em inglês também. Foi tudo muito rápido e fácil. Não consigo imaginar se no Brasil o atendimento para estrangeiro seria assim... mas acho que não (exceto em alguns poucos), e se na identificação deles constaria qualquer indicação de que falariam inglês.

Enfim, fizeram exames de sangue, radiografia (digital) e me medicaram, duas horas depois assinei o prontuário e meu seguro de viagem já tinha acertado o pagamento de tudo (Ana você foi sensacional: Thanks amiga!). Depois disso alguns dias de repouso no hotel e já estava melhor, pronta pra outra. Decidi compartilhar, porque depois de anos de viagem foi a primeira vez que tive um contratempo deste tipo e deu tudo certo no final e vai que alguém precisa de atendimento em Ho Cho Min City? Já tem uma boa indicação de hospital por lá.

O único lugar que conheci perto de Saigon foi o Delta do Mekong, passeio de um dia que a Ana já contou, reservamos pela Exotissmo e foi muito legal, passemos pelo Delta de Barco, pelo mercado de barcos, todos os tipos de frutas e hortifruti tinham por lá, eles penduram os produtos para ficar visível de longe. Fomos até casa de comerciantes locais onde vimos a produção de alguns produtos locais (até galo de briga tinha exposto).


Depois um velhinha nos levou numa 'canoa' por uma das ramificações menores e por fim, um passeio de bicicleta até a casa de uma família antiga, onde funciona um ótimo restaurante, que serve comidas típicas. A mulher que nos servia usava apenas hashis e descascou camarões com uma rapidez incrível.
Nosso serviço de bordo

Recomendo!

23 de março de 2011

Vietnã: Ho Chi Minh City (Saigon) II - Delta do Mekong

Antes de ir viajar nós agendamos uma visita para o Delta do Mekong com a agência Exotissimo. Valeu bastante a pena porque chegamos a noite e não tínhamos tempo para procurar tours. Assim não perdemos tempo de viagem procurando agências. Mas uma dica boa é chegar em Saigon e ir direto para a Pham Ngu Lao, rua que tem infitas agências de turismo com tours baratos. A vantagem do tour pela Exotissimo é que era só para nós duas, super private, mas com a desvantagem de ser caro.

Um guia foi nos buscar cedo no hotel com um carro e nós viajamos por um pouco mais de duas horas até pegar o barco para fazer o passeio no Mekong. A qualidade do serviço foi incrível. Um barco super bom, com frutas, chá, bicicleta e além de tudo confortável. Passamos por mais um mercado flutuante e na primeira parada visitamos algumas casas locais com pequenas produções de pinga de coco, bala de coco, folhas de arroz e outras iguarias da região. Dá inclusive para entrar nas casas e ver como o pessoal mora. Cultura bem diferente.

Essa foto eu coloquei para mostrar as regatas super legais que compramos em Ko Phi Phi
 




Passeamos de canoinha pelas partes mais estreitas do rio, usando um chapéu de arrozeiro:



Andamos de bicicleta pelas vilas do Mekong, nas ruas super estreitas e fica uma dica super importante: não tirar fotos nem filmar enquanto estiver andando de bicicleta! E sim, passa uma bicicleta e uma moto nesse espacinho ao mesmo tempo, é só não se desesperar!


Para fechar o passeio, almoçamos em uma casa local. Muita comida bem gostosa:


O delta do Mekong me lembrou muito o Pantanal. A vegetação, a comida...Incrível como dois países tão distantes podem ter fauna e flora tão parecidas!

22 de março de 2011

Vietnã: Ho Chi Minh City (Saigon)

Saigon....a cidade mais famosa do Vietnã! A mais descolada e com o pessoal mais simpático também! Saigon era, antes da Guerra do Vietnã, a capital do Vietnã do Sul. Mais liberal que o restante do país, tem aproximadamente 7 milhões de habitantes (dados do pessoal local, nas fontes mais confiáveis achei algo em torno de 6 milhões). E pasmem...quase não tem prédios...imagina a área que não deve ocupar!!!

Com o final da Guerra, o Vietnã do Norte, comunista, tomou conta da cidade e mudou o nome para Ho Chi Minh City (Ho Chi Minh foi um estadista vietnamita que é venerado pelos comunistas). Além de mudar o nome, os comunistas espalharam bandeiras pela cidade inteira - tanto com o símbolo do comunismo como a bandeira do Vietnã. Imagina só como o povo da cidade não é amargurado...Ai de você chamar de outro nome senão Saigon.

A história da cidade é muito interessante. Passaram por lá franceses, americanos, cambojanos, tailandeses...Tudo contribuiu para a característica do lugar. A história da Guerra (que durou MUITO mais tempo do que imaginamos) é fantástica, principalmente para aprendermos que o mais importante estratégicamente é conhecer a cultura local e não necessáriamente ter o armamento mais pesado.

A chegada no Vietnã (do aeroporto internacional) já mostrou um pouco como a cultura é diferente dos outros países que visitamos nessa viagem. É difícil achar alguém que fale inglês bem...taxista então - impossível. O trânsito da cidade é MUITO caótico. E eu achando que o máximo de insanidades no volante que ia ver era no Camboja. Lá tem muita moto e muito carro. Trânsito lento e sem respeito nenhum das leis por parte dos motoristas.



Em um dos dias que eu estava passeando pela cidade e fui expulsa do Museu exatamente as 5pm quase fui atropelada por uma moto na calçada!!! Eles não estão nem aí para pedestres ou sinaleiros. Passam por cima de tudo mesmo.

Ficamos no Hotel A&EM, no centro histórico da cidade. Super bem localizado e muito bom. Só que lá ninguém fala inglês. Pedir uma torrada no quarto foi impossível - mesmo!

No Vietnã as pessoas tem o costume de comer sentadas em micro cadeiras nas ruas. E comem de tudo, inclusive coisas que estamos acostumados a comer no almoço, mas em pleno café da manhã. Aquele cheiro todo de comidas super temperadas me dava embrulho no estômago na porta do hotel.