3 de março de 2011

Camboja: Phnom Pehn I

Viajamos à Phnom Penh, capital do Camboja, pela Thai Airways, fazendo escala em Bangkok. Após o visto (tira no próprio aeroporto, no de Siem Reap também, custa US$20,00 e tem que levar uma foto recente) e imigração, a van do hotel estava nos esperando. A chegada no hotel não podia ser melhor, o Villa Langka é uma graça, uma vila estilo francês no centro da capital cambojana, super tranquilo, decoração moderna e quarto e banheiro amplos.

Phnom Penh não nos foi muito bem recomendada, inclusive foi mencionada como uma cidade que se poderia pular, mencionada como uma cidade perigosa e sem muita coisa para fazer. Ficamos um dia inteiro lá e achei que valeu muito a pena, tem bastante coisa para ver e principalmente, tem bastante coisa para aprender sobre a história do país. Muito mais que isso, daí depende do que você vai querer conhecer...

Independence Monument, Phnom Penh.
Andando do nosso hotel em direção ao Royal Palace, passamos pelo Monumento da Independência, que fica no meio de uma rotatória com um trânsito intenso e bizarro, não existe preferência, nem semáforo, por isso nem sequer cogitamos a hipótese de atravessar até ele. Foi construído em 1958, e desde então é o centro das atividades nas celebrações nacionais.

Quando chegamos ao nosso destino, descobrimos que o Palácio estava fechado, e depois de muitas abordagens de motoristas de Tuk Tuk oferecendo um city tour, não aguentamos mais dizer não e lá fomos nós o 'The Killing Fields', onde o Khmer Rouge, que assumiu o país em abril de 1975, executou ou deixou morrer de fome mais de um milhão de pessoas, todos que fossem acusados a ter conexões com o governo anterior ou governos internacionais, intelectuais e profissionais bem sucedidos (além de professores, jornalistas, médicos, advogados, engenheiros, etc., qualquer pessoa que usasse óculos de grau era considerada intelectual).

Monumento central em homenagem às vítimas.
O lugar é triste e pesado, porém bucólico... eu não conhecia nada sobre esta tragédia e foi um baque saber que isto aconteceu num passado bem recente, com alguns detalhes impressionantes e repugnantes de como as pessoas eram executadas, inclusive as crianças.   
The "Magic" Tree
No mais a viagem até estes 'campos de matança' é uma aventura por si só e você passa pela periferia, muito pobre, no meio ao trânsito frenético, você ve estudantes e trabalhadores caminhando na rua, entre motos, Tuk Tuks, carros e caminhões. Além disso, nosso motorista explicou que a grande maioria das fábricas ali são de produtos têxteis, sendo a maioria empresas chinesas, que exploram a mão de obra barata do país.

Esse video é uma peuqena amostra do porque eu chamei ficar quase 4 horas passeando de Tuk Tuk foi uma aventura:

Cuidado com os horários de funcionamento, roupas apropriadas e negocie muito bem com o motorista de Tuk Tuk, sim, com certeza você pegará um... o assédio é MUITOOO grande.

Mais sobre Phnom Pehn em um próximo post...

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